sábado, 7 de novembro de 2009

Presentes para Quintana


Fabiana Barboza

As novas edições dos livros Sapato Furado e Lili Inventa o Mundo são verdadeiros presentes para o nosso querido Mario Quintana.
Ao me deparar com os livros Sapato Furado e Lili Inventa o Mundo, fiquei, de fato, muitíssimo feliz pelas obras-primas que estavam em minhas mãos. Não apenas pelo valor literário, próprio dos textos de Quintana, mas também pela beleza das ilustrações e qualidade do material e da impressão. Na verdade, livros como esses são verdadeiros alimentos para o espírito. Prepare-se!
A seleção dos textos foi primorosa. As crianças entram em contato com toda a doçura do poeta Mario Quintana, mesmo quando ele escreve sobre a morte no livro Sapato Furado. Já no Lili Inventa o Mundo, o texto traz toda a inteligência, a criatividade e a leveza do autor. Além disso tudo, o imaginário do leitor é estimulado o tempo inteiro, durante a leitura. Delicie-se!
É preciso dizer que o trabalho dos ilustradores André Neves e Suppa ficou fantástico. Pode ter certeza de que eles fizeram tudo com muito capricho. Em ambos os livros, as composições visuais estão perfeitas: traços, cores, técnicas e dimensões. O leitor entra em contato com a sintaxe da linguagem visual de forma prazerosa, aprendendo a “ler” imagens de qualidade. Deguste!
No que diz respeito ao material dos livros, o papel, a impressão e o acabamento são muito bons. Inclusive, ao segurá-los, podemos perceber o cuidado com que suas especificações foram definidas. Saboreie!
Além disso tudo, é preciso ressaltar que os critérios de análise desses livros não ficam apenas nesses. Se observarmos mais tecnicamente o produto, podemos levar em consideração três aspectos fundamentais que muitos livros de literatura deixam “passar”: legibilidade, “leiturabilidade” e compreensibilidade. A legibilidade está no fato de que a escolha das fontes foi bem conveniente. Na verdade, não existe qualquer dificuldade em reconhecer as letras impressas. Quanto à “leiturabilidade”, podemos pontuar que a semântica do texto “dialoga” muito bem com a proposta. E, no tocante à compreensibilidade, a obra é bem apropriada ao público leitor. Enfim, satisfaça-se!



sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Mergulho é um dos atrativos de Camaçari
Arquivo - Ascom

Jauá é uma das praias propícias para o mergulho

A beleza das praias de Camaçari, que abriga o Caminho dos Sete Paraísos, garante programa especial para quem curte mergulho. Recifes de corais, variadas espécies marítimas, vegetação exuberante e embarcações naufragadas tornam a costa do Município ainda mais atraente para moradores e visitantes. Os pontos são de fácil acesso e podem ser explorados graças à estrutura e acompanhamento montados pela Secretaria de Turismo do Município (Setur).

Famosa pelas águas tranqüilas e dunas de areia branca, Jauá é um dos principais destinos para o mergulho. A existência dos navios Salvador, Paraná e Gambi, fundeados na costa, dão ao visitante uma oportunidade única para um passeio na história dos naufrágios do litoral baiano. Outra opção é a ponta da Bancada (recife de coral) ou as piscinas naturais da praia do Grilo.

Depois de passar por Jauá, o visitante pode aproveitar para conhecer as belezas de Arembepe, onde está naufragado o navio Negreiro. Já em Guarajuba, uma das mais belas e badaladas praias do Caminho dos Sete Paraísos, os arrecifes formam piscinas naturais, excelentes para o banho e o mergulho de baixa profundidade. Com cerca de 200 metros de distância entre a praia e a grande barreira natural, a praia é uma espécie de baía que atrai pessoas de todas as idades.

Itacimirim também oferece ótimas opções, como passeio pelo navio Curuzu, que na maré baixa fica há apenas 8 metros de profundidade. A praia, último paraíso de Camaçari, é ideal para a prática do kite surf.

SERVIÇO
Quem quiser passear nas embarcações naufragadas, pode contatar a empresa SMRC, que também ministra cursos de mergulho. De acordo com o coordenador Rosival Silva, o passeio é feito com acompanhamento de um instrutor e um supervisor, que garantem apoio técnico às pessoas.

“Para o visitante que nunca mergulhou, ainda temos o passeio de batismo, que não ultrapassa os 12 metros de profundidade”, explica o coordenador. A duração é de 30 minutos.

SEGURANÇA
As pessoas que freqüentam as praias de Camaçari e que quiserem fazer um dos diversos passeios não precisam se preocupar com a segurança. É que além dos técnicos em mergulho, uma equipe formada por 50 salva-vidas, da Defesa Civil, garante a tranqüilidade de turistas e moradores.

Os postos, equipados com maleta de primeiros socorros, prancha long board, binóculo, flutuador com amarra e corda com terminal, funcionam todos os dias das 7h30 às 17h. O serviço ainda conta com uma viatura para atendimento itinerante com maca para imobilização com colete cervical e pala para a cabeça.

Rose Lima

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Praia de Jauá - Bahia - Brasil


JAUÁ pertencente ao distrito de Vila e Abrantes e localizada entre os km 15 e 16 da Estrada do Coco, a Praia de Jauá é a primeira de acesso livre do Município de Camaçari. O distrito de Vila de Abrantes, onde se localiza a praia de Jauá, foi a primeira sede do Município, fundada em 1758 na aldeia indígena Espírito Santo, passando a ser denominada Vila Nova de Abrantes do Espírito Santo.


Foto da Praia de Jauá - Bahia - Brasil

Jauá, é o nome de uma espécie de papagaio, típica desta região do litoral da Bahia, e seu nome indígena serviu para batizar a praia.

Foto Praia  de Jauá - Bahia - Brasil


Antiga vila de pescadores, Jauá tem durante um único dia duas paisagens distintas e igualmente encantantadoras: com a maré cheia, o mar se mostra encorpado com ondas e bastante movimento, contrastando com a maré baixa, quando se cria uma enorme piscina que vai diminuindo com o passar do tempo, expondo as rochas características desta praia e formando um aquário natural, propício para mergulhos com máscara e snorkel e para relaxantes banhos. Jauá é uma bela praia, recomendada, inclusive, para crianças.


LOCALIZAÇÃO DE JAUÁ

A Praia de Jauá está situada na Estrada do Coco (Costa dos Coqueiros), litoral norte de Salvador, Bahia. De extensão quilométrica, com areias brancas e águas mornas, é também cercada por dunas brancas. Recifes formam piscinas naturais na maré baixa, em algumas partes da praia que, ao sul, é quase deserta.

A Costa do Coqueiros é localizada na região norte do estado da Bahia e é composta por praias belíssimas e pouco freqüentadas, totalizando 193 km. Abrange Lauro de Freitas, Jauá, Arembepe, Guarajuba, Itacimirim, Praia do Forte, Imbassaí, Porto de Sauípe, Subaúma, Sítio do Conde, Mangue Seco, dentre outras localidades. A Estrada do Coco e seu prolongamento, a Linha Verde (BA-099), interligam a região. Tratam-se de vias conservadas e privatizadas.

COMO CHEGAR A JAUÁ

Existem duas formas de se chegar à praia de Jauá. A primeira delas é pelo acesso principal, localizado entre os km 15 e 16 da Estrada do Coco, menos de 1 km após o Pedágio. Trata-se de uma área urbana denominada de Pé de Areia, nome que se refere às dunas presentes no local e onde acontece, todos os anos, uma festa em homenagem ao padroeiro São Miguel. Deste local até a praia são cerca de 3 km em via asfaltada.

O acesso alternativo está localizado no km 12 da Estrada do Coco, na Prefeitura Avançada de Camaçari. Trata-se de um caminho com 4 km de extensão pelo distrito de Vila de Abrantes.

Existe um serviço regular de ônibus e minibus para Salvador (exceto à noite).


PRAIAS DE JAUÁ

Sem dúvidas, os cerca de 2,5, km de orla, composta por quatro praias do sul ao norte (Praia do Japonês, Sororoca, Pedra da Baleia e Praia do Grilo), são o grande atrativo de Jauá. A praia de Jauá é perfeita para quem gosta de apreciar uma cerveja gelada, uma água de coco, comer um apetitoso acarajé ou saborear um delicioso prato de frutos do mar. São mais de 50 opções de barracas de praia, além de restaurantes, pousadas, mercado, farmácia, locadoras de filmes, praças e belas paisagens.

A Praia do Japonês está localizada no extremo sul de Jauá, mais próxima a Busca Vida. Trata-se de uma praia própria para o surf, com ondas altas e sem pedras. O nome da praia é decorrente do primeiro habitante do local, um japonês.

A Praia da Sororoca é o primeiro trecho de praia ao sul. Devido à ausência de quebra-mar, possui ondas fortes, sendo muito procurada para a pratica do surf, kitesurf e outros esportes do gênero. Embora não possua calçadão e seja um pouco afastada do centro urbano, é muito utilizada para caminhadas. Seu acesso é através da Rua Aquarius, onde se inicia a via alternativa para Vila de Abrantes.

A Pedra da Baleia é uma região da orla localizada no centro urbano, protegida por recifes que, durante a maré baixa, formam imensas piscinas naturais com águas mornas e calmas. Esta área também serve de porto para os pequenos barcos pesqueiros que enriquecem a bela paisagem. Nesta praia há um calçadão a beira-mar para caminhada, além de uma pequena praça para a prática de atividades físicas.

Na Praia do Grilo, localizada ao norte, logo após a praia da Baleia, há a predominância de recifes, com formação de piscinas naturais, e um vasto coqueiral. Antigamente havia no local uma grande quantidade de grilos, o que deu nome ao local.


Exposição | indique
Evento: De um Mundo ao Outro – Pierre Verger nos anos 30
Data: 29/9/2009 a 4/10/2009
Local: Palacete das Artes - Museu Rodin Bahia
Endereço: Rua da Graça, 292 - Graça
Horário: terça a domingo das 10h às 18h
Valor: Gratuito
Mais Informações: Até 16/10
Release
Cultura da Bahia, através do Fundo de Cultura, apresenta: De um Mundo ao Outro – Pierre Verger nos anos 30. A exposição retrata o grande momento de transição pessoal e profissional do artista, responsável por influenciar a sua entrada definitiva no mundo da fotografia. A mostra, que será exposta no Palacete das Artes Rodin Bahia e na Aliança Francesa, será inaugurada com um coquetel no dia 15 de setembro, e permanece aberta ao público entre os dias 16 de setembro e 18 de outubro. Já na Aliança Francesa, serão apresentadas algumas fotografias de Paris feitas por Pierre Verger especialmente para a Exposição Universal de 1937.

Cerca de cento e oitenta fotos, 30 documentos originais, 11 reproduções grande formato e um audiovisual mostram como era o ambiente cultural-artístico vivido por Verger nos anos 30. “Este é um período pouco conhecido da carreira do fotógrafo. A exposição é uma tentativa de compreender a origem do olhar de Verger relacionando-o com o contexto da época”, declara a curadora da mostra Cláudia Pôssa que ministrará, no dia 24 de setembro na Aliança Francesa, com o co-curador Alex Baradel, uma palestra sobre a exposição inédita de Pierre Verger. Além disso, a mostra revelará ao público imagens e documentos de artistas da época que, através da convivência, influenciaram direta ou indiretamente a vida pessoal e artística de Pierre Verger, considerado um dos grandes símbolos da relação entre Brasil e França.

“Esta época é marcada pelas descobertas de outras culturas por Verger. É um momento de ruptura, onde ele deixa de viver a vida burguesa e passa a olhar o mundo de outra forma. Por isso, escolhemos este período da vida do artista para montar uma exposição”, explica o co-curador Alex Baradel. Na década de 30, após a morte da mãe, última ligação do artista com o mundo burguês, ele rompe com este estilo de vida e passa a conviver com pessoas que mudariam de vez a sua existência. Como por exemplo, Pierre Boucher – responsável pela iniciação de Verger na fotografia – René Zuber, Emeric Feher e Maurice Baquet. Na mostra serão exibidos também cartazes de Cassandre – um dos artistas gráficos mais conhecidos da França – assim como desenhos de Fabien Loris.

A montagem da exposição, produzida pela Capim Rosa Chá, faz parte das comemorações do Ano da França no Brasil, celebrado em 2009. Esta celebração é uma das iniciativas dos governos do Brasil e da França, com o objetivo de aprofundar as relações nas esferas cultural, econômica e acadêmica entre os dois países, além de homenagear a ligação forte entre estas duas nações.


A programação, bem como local, censuras e horários são fornecidos pelos promotores do evento. Não nos responsabilizamos por mudanças que possam ocorrer após a divulgação das informações.
Exposição
Evento: Casa Cor Bahia 2009
Data: 29/9/2009 a 4/10/2009
Local: Espaço Solaire
Endereço: Ladeira da Barra, 354
Horário: de terça a sábado, das 16h às 22h; aos domingos, das 16h às 21h. - Até 11/10
Valor: R$25
Mais Informações:
Release
Neste ano, em que traz a sustentabilidade como tema, a Casa Cor Bahia será realizada no Espaço Solaire, na Ladeira da Barra. E a comemoração pelos 50 anos da boneca Barbie não vão passar em branco por Salvador. O evento vai homenagear a boneca mais famosa dos últimos tempo. Quem for à 15ª edição da mostra verá uma coleção diferente da boneca, que será ganhará charme bem baiano de ser. A convite da designer de interiores Adélia Estevez, que este ano assina o Quarto da Menina, seis estilistas locais toparam o desafio de bolar figurinos para as Barbies, com livre inspiração. Irá Salles, Robério Sampaio, Ismael Soudam, Luciana Galeão, Ana Bittencourt e Vitorino Campos foram os nomes escolhidos pela profissional, que preparou um quarto romântico, apostando no equilíbrio entre o clássico e o moderno.
A programação, bem como local, censuras e horários são fornecidos pelos promotores do evento. Não nos responsabilizamos por mudanças que possam ocorrer após a divulgação das informações.

Destaque
Irmã Dulce
Shopping Paralela
A história de Irmã Dulce, uma das figuras mais importantes da Bahia, conhecida e admirada por suas ações em benefício dos humildes será exibida na Praça de Eventos, piso L1, no Shopping Paralela, em Salvador/BA. A exposição, itinerante, "Meio século pensando no próximo", acontecerá em comemoração aos 50 anos da OSID - Obras Sociais Irmã Dulce, fundada pela cristã baiana. A abertura da mostra será dia 28 de setembro com um coquetel, às 19h30, e ficará aberto ao público até 04 de outubro.

domingo, 13 de setembro de 2009

Já Pensou?

Walter Lippmann (23 de setembro de 1889 – 14 de dezembro de 1974) foi escritor, jornalista e comentarista político estadunidense.

“Quando todos pensam igual é porque ninguém está pensando.” Walter Lippman.

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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Foto: crédito Mário Cravo Neto

SOLAR DO UNHÃO

O Solar do Unhão foi construído no séc. XVII, em sítio histórico, terras de Gabriel Soares, doadas por testamentos aos Beneditinos no séc. XVI.


No séc. XVII, 1690, residia o Desembargador Pedro de Unhão Castelo Branco. No início do séc. XVIII o Solar foi vendido a José Pires de Carvalho e Albuquerque, que estabeleceu morgado (propriedade que não pode ser vendida, é herdada pelo primogênito).


Por volta de 1740, surgem as primeiras notícias sobre a construção da Capela do Solar. No mesmo século, a casa recebeu feições mais requintadas, teriam sido colocados: o Chafariz, os painéis de azulejo portugueses no passadiço, que ainda hoje dá acesso ao pavimento nobre do casarão. A Capela é reedificada e consagrada à Nossa Senhora da Conceição. Após esse período áureo, fazenda do Unhão, passa a ser conhecida, ao final do mesmo século, como Solar do Unhão.


No início do séc. XIX, o Solar foi arrendado, iniciando daí um processo crescente de degradação do conjunto, com a instalação sucessiva de fábricas – rapé, que funcionou até 1926. Ao final da década de 40, derivado de cacau; manufaturas diversas, oficinas, sua transformação em trapiche, depósitos de combustíveis e mais tarde, durante a 2ª Guerra Mundial, em quartel para os fuzileiros navais.


O Solar foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1943, sendo depois adquirido e restaurado pelo Governo do Estado da Bahia no início da década de 60, com projeto arquitetônico de Lina Bo Bardi, para instalar o Museu de Arte e Tradições Populares. A partir de 1966 passa a sediar o Museu de Arte Moderna da Bahia, que já vinha movimentando a cultura baiana desde a sua inauguração em 1960 no Foyer do Teatro Castro Alves.

domingo, 23 de agosto de 2009




Fala Sério,
Pai!

Autora: Talita Rebouças



Para quem se divertiu com Fala sério, mãe!, Fala sério, professor!, Fala sério, amor! e Fala sério, amiga!, best-sellers de Thalita Rebouças, cuja bem-sucedida obra ultrapassa a marca de 350 mil exemplares vendidos no Brasil e já chegou em Portugal, chegou a vez de conhecer e dar boas risadas com o jornalista esportivo e peladeiro convicto Armando, pai da amiga de todas as horas – e micos! – Maria de Lourdes, ou melhor, Malu, no lançamento Fala sério, pai!.

As desventuras e percalços de um pai de primeira viagem, desde a descoberta de que estava “grávido” até a saída de sua primogênita de casa, aos 21 anos – nada escapa ao texto leve, descontraído, bem-humorado e antenado com a juventude típico da autora carioca. Dividido em pequenas crônicas, imperdíveis e deliciosas, agrupadas conforme a idade da protagonista, Thalita dá voz tanto ao pai quanto à filha – ou vocês acham que Malu deixaria de tagarelar um pouquinho? Impossível!

Na primeira metade do livro, a história é conduzida por Armando. Mas é Malu quem assume a narrativa na outra metade, após um episódio marcante em sua vida – um rito de passagem comum a toda mulher, quer dizer, garota, e no qual todo pai percebe que a “menininha-dos-seus-olhos” cresceu. Provocando risos ou enternecendo, as histórias são factíveis e poderiam ter ocorrido em qualquer lar com todo tipo de pai – o que comprova o talento de Thalita Rebouças para retratar as personagens, situações, sensações e experiências que cruzam a vida das jovens, seu público fiel e crescente.

Seja na voz de Armando ou na de Malu, Thalita dosa emoção e risadas na medida certa em diálogos sobre fraldas, namorados, viagens, beijos, festas, sutiãs, entre tantos outros temas que atormentam e aborrecem todo pai, sem exceção, mas sem os quais ele não viveria – afinal, mesmo “burra velha” e criada, toda filha será sempre a “menininha-dos-seus-olhos”. Um presentão de pai para filha e de filha para pai.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Exposição
Evento: Arte Francesa
Data: 13/8/2009 a 16/9/2009
Local: Espaço Boulevard da Perini Graça
Endereço: Avenida Princesa Leopoldina, nº 398
Horário: 6h às 22h
Ingressos: No Local
Valor: Gratuito
Mais Informações: Em cartaz até o dia 16/09
Release
Após as belas paisagens francesas retratadas nos quadros de Elys Rosa, mais uma artista baiana participa do Circuito de Arte Perini homenageando o país das artes e dando continuidade às comemorações do Ano da França no Brasil. Desta vez, Lene Cunha é quem será responsável por enfeitar as paredes do Espaço Boulevard, na Perini Graça, com suas obras baseadas na técnica da colagem francesa.

A colagem francesa, também conhecida como arte francesa, é uma técnica artística originária da “decoupage”, que em francês significa recorte. Nas peças de Lene, recortes diferentes são montados e colados de forma sobreposta, resultando em imagens que criam um efeito tridimensional, dando a impressão de que a gravura salta da tela. A artista trabalha vários temas: paisagens, flores, crianças, dentre outros. Destaque para os coloridos retratos de mulheres negras, resultado da paixão da artista pela cultura africana.

Professora do ensino médio e estudante de Licenciatura em História, Lene Cunha se iniciou no mundo das artes por acaso. No ano passado, uma vizinha lhe apresentou algumas peças que havia produzido com a técnica. A professora, que já gostava de trabalhos manuais e passava por problemas de saúde, se apaixonou pela beleza da colagem francesa, fez um curso para aprender a técnica e passou a criar suas próprias obras. De lá pra cá, já foram dezenas de telas produzidas. O problema de saúde também foi superado: “com a ajuda da arte”, garante.

A programação, bem como local, censuras e horários são fornecidos pelos promotores do evento. Não nos responsabilizamos por mudanças que possam ocorrer após a divulgação das informações

domingo, 9 de agosto de 2009

sexta-feira, 31 de julho de 2009

quinta-feira, 9 de julho de 2009


As meninas de infantaria e intendencia contra conunicações, cavalaria

Os grandes alunos do cms competindo no judô.....Muita espectativa!!!

sábado, 4 de julho de 2009

A dica de leitura hoje é Passado a Limpo de Eduardo Bueno


BANHO DE HISTÓRIA


Por que ler? Você descobrirá como o Brasil, habitado por índios que tomavam até 15 banhos por dia, foi se transformando em uma imundice com a chegada dos conquistadores portugueses - cujos hábitos, naqueles tempos, não previam mais que dois banhos por ano.

Sobre o autor Eduardo Bueno é autor de vários livros com temas ligados a história do Brasil, principalmente sobre o período da colonização.

Passado a Limpo, Eduardo Bueno, 80 págs., Editora Gabarito,

terça-feira, 9 de junho de 2009

À procura de um olhar”: Fotógrafos franceses e brasileiros revelam o Brasil
25 de abril a 28 de junho em São Paulo (SP)
Marcel Gautherot. Bahia e Brasilia (1943) Gelatin Silver Photograph

Marcel Gautherot. Bahia e Brasilia (1943) Gelatin Silver Photograph

Exposição fotográfica de Pierre Verger, Marcel Gautherot, Jean Manzon e Claude Lévi-Strauss, e de fotógrafos franceses e brasileiros contemporâneos.

Serviço

Pinacoteca do Estado de São Paulo

Endereço: Praça da Luz 2 - São Paulo (SP)
Tel: (11) 3324-1000 / 1007 imprensa@pinacoteca.sp.gov.br
www.pinacoteca.org.br

horários: Terça a domingo, 10-18h

Palacete das Artes (antigo Museu Rodin)

Endereço: Rua da Graça, 284, Salvador (BA)

Tel: (71) 31176983

Centro Cultural Dragão do Mar

Endereço: Rua Dragão do Mar, 81 - Praia de Iracema - Fortaleza - Ceará

Site: http://www.dragaodomar.org.br

Casa das onze janelas

Endereço: Praça Dom Frei Caetano Brandão, s/n. Cidade Velha. Belém. PA. 66020-310.
Fones:(91) 4009-8821 (Recepção) / 4009-8823 (Administração) / 4009-8825 (Direção)
E-mail: onzejanelas@veloxmail.com.br
Funcionamento: de terça-feira à domingo, aberto de 10:00 às 18:00 h

terça-feira, 2 de junho de 2009

Solar do Unhão

Foto: crédito Mário Cravo Neto


O Solar do Unhão foi construído no séc. XVII, em sítio histórico, terras de Gabriel Soares, doadas por testamentos aos Beneditinos no séc. XVI.


No séc. XVII, 1690, residia o Desembargador Pedro de Unhão Castelo Branco. No início do séc. XVIII o Solar foi vendido a José Pires de Carvalho e Albuquerque, que estabeleceu morgado (propriedade que não pode ser vendida, é herdada pelo primogênito).


Por volta de 1740, surgem as primeiras notícias sobre a construção da Capela do Solar. No mesmo século, a casa recebeu feições mais requintadas, teriam sido colocados: o Chafariz, os painéis de azulejo portugueses no passadiço, que ainda hoje dá acesso ao pavimento nobre do casarão. A Capela é reedificada e consagrada à Nossa Senhora da Conceição. Após esse período áureo, fazenda do Unhão, passa a ser conhecida, ao final do mesmo século, como Solar do Unhão.



No início do séc. XIX, o Solar foi arrendado, iniciando daí um processo crescente de degradação do conjunto, com a instalação sucessiva de fábricas – rapé, que funcionou até 1926. Ao final da década de 40, derivado de cacau; manufaturas diversas, oficinas, sua transformação em trapiche, depósitos de combustíveis e mais tarde, durante a 2ª Guerra Mundial, em quartel para os fuzileiros navais.


O Solar foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1943, sendo depois adquirido e restaurado pelo Governo do Estado da Bahia no início da década de 60, com projeto arquitetônico de Lina Bo Bardi, para instalar o Museu de Arte e Tradições Populares. A partir de 1966 passa a sediar o Museu de Arte Moderna da Bahia, que já vinha movimentando a cultura baiana desde a sua inauguração em 1960 no Foyer do Teatro Castro Alves.

sábado, 23 de maio de 2009

A França vem ao Brasil

VERSAILLES

A França vem ao Brasil

Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808, o príncipe d. João decidiu contratar um grupo de artistas franceses- pintores, paisagistas, escultores, arquitetos, gravadores de medalhas- para fundar a primeira Academia de Artes no Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. O grupo aportou no Rio de Janeiro em 1816 e foi responsável pelo início de uma longa troca cultural entre os dois países. Pois agora, em 2009, uma nova leva de artistas franceses chega ao Brasil, para o Ano da França no Brasil, que teve ínicio em 21 de abril. Trata-se de uma retribuição ao evento Ano do Brasil na França, em 2005. No dia 20 de abril, o Museu de Arte de São Paulo(Masp) inaugurou a mostra Arte na França 1860-1960:O realismo no Brasil, que deve seguir em junho para o Museu de Arte Ado Malagolo(Margs), em Porto Alegre(Rs). A proposta é reunir 120 obras de artistas franceses ou que viveram na França entre o fim do século XIX e a primeira metade do século XX. O acervo vem de 12 instituições francesas, de Portugal(Coleção Berardo) e do próprio Masp. Entre os artistas, nomes como Delacroix, Renoir, Toulouse-Lautrec, Picasso, Manet, Miró.
( por Graziella Beting)